domingo, 6 de outubro de 2013

V. K.

Vou começar falando sobre o meu nascimento.
Minha história começa quando vim ao mundo. Naquela época meus pais moravam em uma invasão, local onde não tinha água nem luz. Nesse tempo minha mãe já tinha um filho, mas ela não queria mais ter, porque quando ela ganhou meu irmão ela teve depressão pós-parto. Cinco meses depois que ela melhorou descobriu que estava grávida de três meses.
O tempo foi passando e a barriga da minha mãe foi crescendo, quando ela estava com nove meses, em uma noite ela acordou e percebeu que estava me ganhando. Só estava minha mãe, meu pai e meu irmão em casa, então minha mãe se assustou e pediu para meu pai chamar minha avó.
Quando chegou lá comunicou que minha mãe ia ganhar nenê, como minha avó já e parteira, disse que já estava subindo com água quente, enquanto isso pai foi ver se ele conseguia um carro para levar minha mãe para o hospital. Minha avó e trouxe com ela uma vizinha ela estava fazendo curso de enfermagem.
Cheguei ao mundo quinze para meia noite, meu pai conseguiu um fusca e o homem que dirigia estava embriagado, no dia que nasci fazia uma chuvarada e o fusca atolou, o carro só abria por fora, quando eles conseguiram chegar na minha casa eu já tinha nascido.
Depois veio  quando chegou a ambulância, a maca passava pela  porta da minha casa, era muito pequena, mas me levaram para o hospital. Contam que quase morri, estava com o cordão umbilical enrolado no meu pescoço, sorte que a quase minha vizinha cortou o cordão.
Antes de eu nascer minha mãe tinha comprado uma cama nova, que ficou puro sangue, meu pai queimou a cama, os lençóis e enterrou minha placenta no fundo da minha casa, foi por tudo isso que me colocaram o nome de V. Nasci com três quilos seiscentos e  43 centímetros.
Hoje tenho 13 anos estou no 8º ano da Escola Alexandre Bacchi, minhas matérias mais preferidas educação física, história, na verdade não gosto da matéria, mas da sim professora, matemática também não gosto, mas adoro a professora. Meu esporte favorito é futebol, jogo sempre que posso.

Espero que tenham gostado da minha história.

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