Neste ambiente você irá encontrar as ações que foram desenvolvidas pelo Projeto "Os Heróis da Vida Real 2013", que foi realizado com os alunos da Escola Alexandre Bacchi. Este projeto faz parte do Projeto dos Escritores da Vida que vem sendo desenvolvido há 6 anos e que muito tem contribuído para o progresso dos educandos.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Q.
Oi! Me chamo Q. S. G. B.
tenho 15 anos, nasci na cidade de Canoas-RS, no bairro Mathias Velho no dia
16/02/1998. Pelo que os meus pais disseram, no começo eu era boazinha, era a
princesinha deles, mais depois dos meus 8 anos, comecei a entender a vida.
O meu pai bebia muito e a minha mãe também. Todo final de
semana era um inferno, meu pai batia na minha mãe e eu e meu irmão mais novo
chorávamos muito toda vez que eles brigavam.
Um dia a minha amiga Tatiane veio dormir na minha casa,
daí minha mãe e o meu pai brigaram de novo, daí a minha mãe saiu de casa e o
meu pai me chamou para ir atrás dela. Eu fui, mas daí a gente acabou indo na
delegacia denunciar meu pai, chegamos em casa 6h da manhã.
Passou um tempo e
a minha avó foi nos visitar, como ela faz todos os anos, ela e meu tio ficaram
um tempo lá em casa e o meu pai atirou a mesa contra a minha mãe, a minha mãe
desmaiou e a minha avó teve um ataque.
Depois desse fato, eles se acalmaram um pouco, mas depois
a gente se mudou para outra casa, por que aquela que a gente estava era muito
velha.
Depois de um tempo meu pai brigou de novo com a minha mãe,
dessa vez a minha mãe foi embora e levou a gente, passaram-se duas semanas, da
í meu pai falou para a minha mãe que não ia mais beber e ela voltou com ele.
Meu pai cumpriu com a palavra dele, fazem quatro anos que
ele parou de beber, já a minha mãe continuou bebendo, mas um pouco menos, só
que agora é ela que incomoda ele.
Com meus 12 anos comecei a namorar com o J. H., mais
conhecido como M., me apaixonei por ele, foi o meu primeiro amor. A primeira
vez que a gente ficou foi na casa da minha amiga a T., foi quando a mãe dela
foi no presídio ver o pai dela, daí ela ficou com o outro amigo dele o, F.,
mais conhecido com X..
Antes de ficar com ele, eu o achava muito metidinho, a gente se conhece dês dos meus 8 anos, a
minha irmã namorava com o irmão dele o W..
Um dia a tia dele, a A. me convidou para ir no
aniversário do filho dela, o W., daí acabei
ficando com ele de novo. Ficamos trocando mensagens pelo celular, daí ele
pediu se eu não queria namorar com ele, e eu aceitei, lógico!
Então começamos a ficar escondidos, mas o meu pai ficou
sabendo e disse que eu não ia ficar com ele, foi uma vizinha fofoqueira e linguaruda
que falou, então meu pai chamou ele lá na minha casa e disse que a gente não ia
namorar, disse que se preciso me mataria, mas eu não ia ficar com ele de jeito
algum.
Passou um tempo e a mesma vizinha ligou para a minha mãe
no serviço, disse que eu estava na casa
da mãe dele, daí a minha irmã foi lá e pegou a gente junto, ela me bateu e ela
falou para o meu pai, meu pai também me bateu, mas eu não desisti dele, porque
eu amo ele muito.
A mesma vizinha fofoqueira denunciou a gente no conselho,
depois a minha mãe denunciou ele por abuso sexual, por mais que eu quisesse, eu
era menor de 14 anos.
Tempos depois a gente foi na casa da tia dele, a D., e
ela contou para o meu pai, ele me bateu, mas não adiantou, desta vez eu fiquei
grávida, tinha apenas 15 anos de idade.
Nesta situação, eu estava
morrendo de medo de contar para os meus pais, então o meu namorado
contou, a partir deste dia, minha vida virou um
inferno.
Meu pai me xingava todos os dias, dizia que eu não era
filha dele, me chamava de vagabunda e qualquer coisa virava discussão. Muitas
vezes tive vontade de morrer, mas o amor pelo meu filho era maior.
Chegou um momento em que minha mãe e meu pai chamaram o
meu namorado e disseram que quando o nosso filho nascesse, eles iam deixar no
hospital, eu fiquei louca.
Mas ainda bem que nada disso aconteceu, ele nasceu bem,
apesar de tentar nascer desde os 6 meses de gravidez, foi bem difícil!
Ele acabou nascendo com 8 meses e meio, lindo e gordinho,
não consigo imaginar a minha vida sem ele. Ele é tudo para mim.
L.
Eu nasci em Guaporé, em maio, dia 4 de 1999 e assim começo a
minha vida.
Quando eu tinha 4 anos fui para Criciuma em Santa Catarina,
era muito legal, nós morávamos perto da praia.
O tempo passou e minha mãe decidiu vir para Guaporé. No dia em que viemos para
Guaporé eu me perdi vendo uns carrinhos, minha mãe ficou muito louca, chegou a brigar
com os guardas da rodoviária, quase me levarão embora para outro lugar, sorte
que meu irmão me encontrou e me levo para
casa de volta, então conseguimos vir para Guaporé.
Com sete anos eu só
queria ficar em casa, não tinha muitos amigos, não gostava de sair muito, até
que conheci meu parceiro, e hoje acho que é como irmão para mim, o nome dele é
Elias, muito parceiro, aprontamos muito juntos, nós brigamos com uns cara da Charlau,
daí comecei a ter amigos como o Rafael, mas ainda assim eu vivia em casa não,
não saia muito.
Enfim, o tempo foi passando e eu incomodava cada vez mais, não
deixava meus vizinhos quietos. Com 10 anos fui para Fagundes Varela visita, que
cidade chata, era muito pequena,
não tinha muitos lugares para sair, parecia um bairro de
Guaporé, nós só fomos morar para lá por
que minha mãe tinha que construir a nossa casa nossa em Guaporé. Ficamos um ano
lá naquela cidade chata, aos meus 11 anos, voltamos para Guaporé.
Com 12 anos eu era um pestinha, apanhava da minha mãe quase
todos os dia e não mudava meu jeito, achava que aquilo que eu estava fazendo
era legal, mas sei que eu estava errado.
Com 13 anos já tinha mudado muito, tinha parado um pouco de
bagunça, só que tinha amigos meios loucos, mas gostava de ter eles por perto.
Agora eu esto aqui, escrevendo
minha vida, não incomodo mais meus vizinhos, parei de bagunçar na rua, bagunço um pouco, mas não como antes, já as brigas,
não mudo muito ainda mas tenho certeza que isso um dia vai mudar.
Estou muito feliz,
estou solteiro e pretendo nunca mais namorar, só ficar. E é isso aí.
W.
MEU NOME É W., NASCI EM 1998 EM ANTA GORDA.
COMECEI A ESTUDAR COM
5 ANOS. TENHO UM IRMÃO E UMA IRMÃ, SOU O CAÇULA DA CASA.
NO COMEÇO APANHEI MUITO DOS MEUS IRMÃOS, MAS ELES ATÉ QUE AGORA
SÃO LEGAIS. O TEMPO PASSOU E MINHA AVÓ MATERNA MORREU, MINHA MÃE SOFREU MUITO,
ENTÃO DECIDIMOS MORAR EM OUTRA CIDADE, SERAFINA CORRÊA.
ALI COMECEI A ESTUDAR NA ESCOLA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, NA
1° SÉRIE, ESTUDEI MUITO POUCO E ACABEI REPROVANDO, FIQUEI MUITO TRISTE.
DEPOIS DE UM TEMPO, MINHA MÃE DECIDIU IR PARA GUAPORÉ E AGORAJÁ FAZEM 9 ANOS QUE MORAMOS AQUI.
EM GUAPORÉ, COMECEI
NA PRIMEIRA SÉRIE DE NOVO, MAS REPROVEI.
O TEMPO PASSOU E MINHA IRMÃ CASOU, ENTÃO FICAMOS EU E O MEU IRMÃ. TRÊS ANOS DEPOIS,
MEU IRMÃO TAMBÉM CASOU, HOJE TEM SÓ EU EM CASA.
ATUALMENTE ESTOU NA 8º SÉRIE, DURANTE A SEMANA TRABALHO EM
UMA FIRMA DE LINGEIE E NOS FINAIS DE SEMANA, TRABALHO EM UMA LAVAGEM DE CARROS
E SAIO COM MEUS AMIGOS EM FESTAS.
OS MEUS COLEGAS DE ESCOLA SÃO LEGAIS, TEM UNS QUE SÃO CHATOS,
MINHAS NOTAS ATÉ QUE ESTÃO BOAS ESSE ANO, MAS TENHO QUE MELHORAR MAIS. AS PROFES
ATÉ QUE SÃO QUERIDAS, MAS A MAIS QUERIDA É A PROFE CÍNTIA, QUANDO EU ENCOMODO ELA
ME XINGA, MAS ELA É MUITO LEGAL.
N.
Desde que eu
me lembro sempre fomos pobres, vivíamos em uma casa no meio do mato com um rio
perto, era muito úmido, estávamos quase sempre doentes.
Quando eu
tinha 7 anos nós fomos morar uns 2 quilômetros da terra onde a gente morava, a
terra era do meu pai, foi ali que fizemos nossa casa. Foi muito difícil, quase
sempre a gente não tinha nada para comer, minha mãe trabalhava de faxineira nas
casas de algumas mulheres, meu pai trabalhava na roça, mas estava sempre doente,
meu irmão morava com a minha avó.
Minha escola
era uns 3 quilômetros da nossa casa, às vezes eu ia a pé, mas sempre tinha um micro
ônibus de graça. Na escola era muito legal, na minha sala nós éramos em 7
alunos.
Assim foi
minha vida até os 11 anos, daí meu pai começou a construir uma casa aqui em Guaporé,
eu fiquei um ano morando com a minha avó, foi muito difícil, sentia muitas
saudades da minha mãe e do meu pai.
Depois de
morar um ano com minha avó, vim morar com meus pais. Um ano depois de estar
morando aqui, meu pai me deu um computador, eu estou muito feliz, agora já
fazem 3 anos que estamos morando aqui em Guaporé.
A.
Sobre a minha vida...
Meu nome é A. e vou falar um pouco sobre minha vida.
Desde pequena eu e meus pais morávamos com minha dinda E.,
até que um dia a minha mãe engravidou, veio o meu irmão N. e nos já estávamos
morando atrás da casa da minha avó M., era uma casa de madeira.
Com o tempo, minha mãe já estava cansada de temos que estar
sempre trocando de lugar, então ela decidiu ir na prefeitura pedir um terreno
para nós construirmos uma casa, para nunca mais ter que se mudar.
Construímos nossa casa todos juntos, conforme os anos foram
passando, terminamos a casa, daí minha mãe engravidou, veio o meu irmão R. e
nós estávamos felizes com a nova casa.
Até que um certo dia, eu e minha prima estávamos indo na igreja com minha dinda,
minha avó e o namorado da minha dinda, daí ela se sentiu mal e voltou para casa,
quando nós voltamos para casa nos fomos até a casa da minha prima R. e vimos a
mãe dela morta em cima da cama, nós nos desesperamos, fomos mexer nela e ela
estava gelada, ela tinha tomado remédio para morrer, ninguém sabe porque ela
tomou, enfim fomos chamar nossos parentes.
Lembro que levei minha prima para fora, o irmão dela já estava
lá fora com os nossos amigos, só que
antes disso a minha prima já tinha uma irmã adotada, ela tinha ido para o Lar Esperança
e a mãe da Rita tinha ido para a cadeia, tudo por que tinha umas pessoas indo
lá no conselho falar mal dela.
Alguns dias depois, o ex marido da dinda E. veio buscar os
filhos dele, era para o E. ter ido junto, mas ele se escondeu embaixo da cama,
era para mim também ter ido junto, mas não tinha lugar no fusca, já que a minha
prima e o meu primo foram eles para Serafina Corrêa.
Na volta para casa, eles sofreram um acidente, um ônibus
bateu neles, só a minha prima e o meu
primo sobreviveram, os outros, só encontraram os pedaços deles no asfalto.
Imagina, era para mim ter ido junto, eles estavam em 7 dentro do fusca, morreram 5 e sobreviveram 2.
Minha prima machucou as pernas e meu primo a cabeça, ele
perdeu a memória, tiveram que ficar no hospital vários dias.
Hoje vários anos se passaram e nós ainda sofremos. Meus primos
seguem até hoje indo à Passo Fundo para
fazer exames e cirurgias.
Não foi e nem é nada fácil, ter praticamente 6 membros da
família mortos e ficar longe de uma
prima que agente nem sabe direito como esta, mas vamos levando a vida como dá.
Atualmente nos encontramos, fazemos churrasco, mas todos com
certeza lembram e estão abalados por dentro. Nos últimos tempos, minha outra
dinda ganhou bebê, estamos muito feliz com isso.
L.F.
Um
pouquinho da minha vida.
Bom! Então vou começar...
O nascimento e o crescimento de uma criança é sempre esperado, mas não
no meu caso. Minha mãe e meu pai não queriam ter filhos tão cedo, meu pai tinha
só 17 anos e minha mãe 20.
Minha vida não era tão fácil, morávamos
em um casebre, não tínhamos luz e nem água, chovia muito dentro de casa,
eu e minha irmã estávamos sempre
doentes, assim minha mãe não tinha como trabalhar.
Quando eu tinha aproximadamente 2 anos, contam que eu estava em uma
escadinha, ia subir até a porta com meu pai e meu primo, então minha mãe chamou
meu pai e meu primo para ir ver uma noticia na TV, eles me deixaram lá fora,
foi ai que caí numa poça de bosta, estava me afogando, até que meu primo percebeu
que eu não estava mais na porta e me salvou.
Se passaram alguns dias e eu estava com gripe devido a minha aventura
na poça e também o frio muito intenso, meu pai trabalhava numa carroça puxada
por uma égua chamada a ``Branca``, puxava papelão e fazia fretes, então ele
teve de me levar ao hospital.
Nessa época era quase impossível
conseguir uma ficha no hospital se não chegasse muito cedo. Como meu pai havia
trabalhado até tarde no dia anterior, deu uma cochilada e perto das 5 horas da
manhã, quando acordou, já tinham aberto o posto, todos que estavam junto com
ele na fila estavam sendo atendidos e não tinha mais fichas.
Como meu pai percebeu que eu não
estava nada bem, ele começou a discutir com a atendente, parecia que ele não
via que eu não estava bem, então meu pai disse que iria até o fórum falar com o
promotor, mas graças a Deus não foi preciso, as pessoas que viram que eu estava
mal, acabaram deixando eu e meu pai passarmos na frente.
Quando foram ver eu estava com um febrão, estava com uma febre de 40 graus,
mas a enfermeira disse que era normal no
inverno ter gripes fortes. Quando meu pai indignado estava indo ao fórum para
conseguir um médico, estava disposto a falar com o juiz se fosse necessário,
mas logo avistou a mesma enfermeira vindo correndo atrás dele, dizendo que havia conseguido um médico e que
eu seria encaminhado para o que fosse preciso. O médico falou que se eu tivesse
demorado mais 1 dia para ser atendido, teria morrido, estava com pneumonia e
anemia, estava muito fraco, e não era uma anemia comum, era uma anemia
incurável, mas que tem tratamento e também é rara, pois só um descendente de
italiano e um afrodescendente com um históricos de doenças como bronquite,
sinusite, asma e pneumonia poderia ter.
Fiquei muito fraco, tão fraco que não produzia muito sangue, por que
não comia, então o médico disse que deveria de fazer uma transfusão de sangue,
como minha mãe viu que era o único jeito de me salvar, ela autorizou. E quando
meus pais não tinham mais esperanças, apareceu um doador anônimo que tinha o
mesmo tipo de sangue que o meu e fez a doação e por isso hoje estou aqui e a
única marca que tenho é a anemia sem cura, mas que dá para viver .
Os anos se passam e fui
aprendendo as coisas, aprendi a jogar futebol, a pescar, estudar, ter amigos...
Hoje tenho 14 anos e estou a tempo de viver novas experiências, fazer novas amizades, enfim viver como se deve, sem
medo de errar, de arriscar, de tentar e principalmente, sem medo de ser feliz.
Também escrevo poemas, e este é um dos melhores.
AMOR??
Desde que nos conhecemos,
Muita coisa vivemos,
Momentos engraçados,
Felizes,
Alguns tristes.
Tivemos sentimentos de compreensão,
Cumplicidade,
Consideração,
Amizade,
Mas percebi algo mudar,
Quando vi você chorar.
Quis te proteger,
Nos meus braços te acolher.
Não deixei que lhe fizessem nenhum mal,
Pois sempre fora uma pessoa irreal,
Sabe que seria injusta a realidade,
Se não reservasse a você só a felicidade.
Desculpe!
Mas você aparece nos meus sonhos frequentemente,
Tem sido dona dos meus pensamentos,
E também do meu mais puro sentimento.
Enfim, não dá mais para segurar,
Me desculpe por te amar!
(L.F.)
K.
Oi meu nome é anônimo, tenho 16 anos, nasci no dia
18/06/97, em Guaporé.
Não me lembro muito da minha infância, mas posso
dizer que fui muito feliz.
Tive uma tristeza na minha vida, foi um dia quando eu
saí da escola, peguei o ônibus para ir para casa, cheguei em casa, troquei de
roupa e fui brincar com meu cachorro o Bob, neste dia saí correndo para brinca
com ele e minha perna bateu na patinha dele, acabei caindo na valeta, bati
minha perna no ferro onde fiz um corte
muito feio, comecei a chorar, chamei meu pai e ele veio correndo me buscar.
Tiver que ir no hospital fazer pontos, lá fiz um fiasco, comecei a chorar,
gritar chamando minha avó, dai meu pai que estava junto comigo no hospital
ligou para ela, então quando eu sai com a minha perna enfaixada, fui dormir na
casa dela. Todos os dias tinha que ir ao hospital trocar a faixa, era muito
ruim, por que eu não conseguia caminhar direito, fiquei um mês com a perna da
aquele jeito, depois a rotina voltou ao normal.
Minha adolescência não foi muito
fácil, quando fiz 12 anos descobri que era homossexual, isso foi muito triste
pra mim, fiquei com medo de contar para meus pais e guardo isso para mim até
hoje, quando for a hora certa vou contar, acho que minha mãe vai me aceita do
jeito que sou, por que sou um bom filho, mas nas ruas as pessoas falam muitas piadinhas
sobre mim.
Uma vez levei até uma predada na cara, não gosto muito de lembrar destas
coisas, mas agora eu enfrento isso de cabeça erguida e ainda debocho da cara
das pessoas que falam de mim, hoje só tenho a dizer que TENHO ORGULHO DE SER O
QUE EU SOU E VOU ENFRENTAR ISSO DE CABEÇA ERGUIDA.
Minha vida escolar posso dizer que é não muito fácil também, porque tem
uma pessoa que é preconceituosa, mas, fazer o que, em todo lugar sempre vai ter
pessoas assim, mas deixando isso de lado, também tenho amigos que amo muito e que
não vou esquecer nunca mais deles, também tenho professores que amo muito e que
adorei conhecê-los.
Quanto a minha família, sou amado por todos, tenho orgulho de ser desta
família, não tenho o que reclamar deles, só tenho que dizer que ‘’AMO MINHA FAMÍLIA. ’’
Trabalho dês dos meus 12 anos, depois que comecei a ganhar o meu
dinheiro, minha mãe disse que eu me acho demais, mas isso não é verdade, só
porque eu queria que os meninos que vivem brincando nas ruas fossem como eu,
trabalhadores, isso não é se acha! kkkkkkkkkkkkkkk.
Já a minha vida amorosa anda meio complicada, há um tempo atrás, eu
estava namorando com uma pessoa muito legal, carinhosa e amorosa, só que tive
que terminar com essa pessoa, por que eu teria que me assumir e essa pessoa não
quis se assumir como homossexual, dai terminei. Hoje sinto saudade desta pessoa,
não sei se eu pedir para voltar se essa pessoa me receberá de braços abertos,
enfim acho que NUNCA É TARDE PARA PEDIR PERDAO.
Sonhos em ter meus filhos, nem que sejam adotados, ter um bom emprego,
ter um amor que me faça feliz todos os dias de minha vida.
Eu quero fazer faculdade de direito, quero que as pessoas olhem para mim
como um ser humano e não como um vagabundo, drogado, ladrão.
“EU QUERO SER RESPEITADO,
ASSIM COMO VOU RESPEITA TODAS AS PESSOAS.”
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
M.
Um Pouco Da Minha Vida...
Oi!
Meu nome é M. B., moro numa Comunidade do Interior de Guaporé. Moro com meus
pais e meu irmãozinho.
Nasci
no dia 27 de Março de 1999, no Hospital Manoel Francisco Guerreiro de Guaporé,
nasci com muita saúde e de Parto Normal.
Agora
vou contar uma história muito triste.
Quando
eu tinha oito anos de idade, no dia do Feriado de Santo Antônio, dia
12/07/2007, era uma tarde de sol, a gente trabalhava e ainda trabalha com gado
leiteiro, então a gente tinha recém-acabado de ordenhar as vacas, assim
tínhamos que lavar as teteiras, nós lavávamos com água fervendo e um produto
para matar as bactérias em um balde. Neste dia, minha mãe estava dando uma
passada de água fria nas teteiras e tinha meu irmãozinho que estava um pouco
mais distante, ele resvalou no chão molhado e caiu sentado dentro do balde e se
queimou.
Meu
pai estava na roça naquele momento, então minha mãe desesperada, correu para
casa e tirou rápido a roupa dele, daí meu avô os levou até o Hospital de Guaporé.
Como
parecia ser muito grave, os médicos encaminharam meu irmão para um Hospital de
Caxias Do Sul. Lá ele ficou internado durante 11 dias na UTI e no Dia 24 de junho
de 2007, Dia De São João, meu irmãozinho faleceu. Ele tinha dois aninhos e 11
meses de idade, porque no dia 30/07 ele faria três aninhos. Foi o dia mais
triste da minha vida.
Depois
sem ele, eu fiquei muito sozinho, então minha mãe e meu pai resolveram me dar
outro irmãozinho, ele é tudo para mim, gosto muito dele, ele já têm quatro anos
de idade, e se chama M.
Eu
estudei na E.E.E.M. Bandeirante, desde o Pré até a 4ª série, depois vim estudar
aqui na E.M.E.F. Alexandre Bacchi, da 5ª a 8ª série. Esse é meu último ano
aqui, eu gostei muito de estudar nesta escola, sempre fui um aluno muito dedicado,
sempre me esforcei para tirar boas notas. Ano que vem pretendo ir estudar de
novo no Bandeirante.
No
futuro, pretendo ser professor e por isso deixo uma mensagem para todos que não
gostam da Escola e dos Professores:
“Imagine
um Mundo sem Professores...
“É
só imaginar o Mundo sem nenhuma Profissão.”
Então,
se dedique o máximo possível, que o sucesso vem adiante. Eu sou muito feliz e
gosto de ter e fazer novas amizades...
Contei
um pouco de minha Vida. Abraços!
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
E.
E ai? Meu nome é E., estudo na escola Alexandre Bacchi e hoje vou contar
um pouco da minha historia.
A minha infância foi muito tri, a gente jogava bola, atirava pedras nas
casas, aprontávamos muito, tenho saudades desse tempo até hoje.
Quando eu tinha 11 anos minha mãe me colocou na horta, a gente jogava bola
todos os dias, um dia o professor me mando pra AGE e eu gostei de ir, assim fui
convidado para jogar nos campeonatos, fiquei super feliz, em casa contei para o
meu pai e ele me incentivou disse que era bom, então comecei a treinar quase
todos os dias.
Lembro que quando chegou o primeiro jogo eu estava muito nervoso, depois
fui acostumando, o professor Ronaldo era muito louco, eu gostava dele, ele era muito
legal.
Um dia tinha jogo contra o internacional e eu levei o Luan para ir
treinar também, daí o professor Ronaldo gostou do futebol dele e convido ele
também, então ficou mais legal ainda com o meu amigo jogando comigo, pena que na
hora do jogo não sei o que aconteceu, a gente perdeu, INTER 4X0 AGE, mas era
normal, nosso time não se conhecia direito e a gente só jogava futsal.
Na AGE fiz amizade com vários piás, amizades que tenho até hoje tenho. O
tempo passou e eu fui crescendo e continuei na AGE treinando e jogando, só que
meu pai não tinha como me dar bastante dinheiro para ir para os jogos, então arrumei
um serviço e fui trampa, só que era muito ruim de trabalhar e treinar ao mesmo
tempo.
Um dia teve um jogo pela Copa Piá e a gente perdeu 4x3, eu estava muito
cansado e acabei perdendo a cabeça, respondi o treinador eles ficaram muito
bravos comigo, eu não tive coragem de pedir desculpas, acabaram me dispensando
da AGE, fiquei meio triste, afinal eram 4 anos jogado fora, fiquei pensado
nisso, mas acabei indo jogar futebol de campo em Arroio do Meio com o time
PRATAS DA CASA, os treinadores de lá também eram gente boa, no entanto não era
a mesma coisa.
Fiquei um tempo jogando lá, mas ainda torcendo para AGE e meio arrependido
de não ter pedido desculpas para o professor Ronaldo e para os outros, porque
eles me ajudaram muito.
Atualmente estou muito feliz, consegui voltar para a AGE e espero ter um
grande futuro pela frente.
L.
Meu nome é L., tenho 15 anos, moro na GRANDE Pró-morar e
minha historia é normal. Meu sonho sempre foi ter um Play Station 3, mas o
máximo que já tive foi um Nintendo e um Play Station 2. E
essa é a historia da minha vida. THE
END.
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