sexta-feira, 18 de outubro de 2013

M.


Meu nome é M., nasci na cidade de Passo Fundo, no dia 19 de outubro de 2001, eu e meu irmão gêmeo, o L..
Na minha infância eu morava em Passo Fundo com meu pai, minha mãe e meus irmãos.
Passaram-se alguns anos viemos para Guaporé e fomos morar na Vila Verde 2, daí meu pai começou a beber e incomodar em casa, brigava com a minha mãe, com os meus avós e com os meus tios, eu ficava muito triste.
Ele sempre pedia café para minha mãe e dizia que já ia deitar, daí minha mãe levantava e dizia que só ia fazer o café se ele fosse deitar e parasse de incomodar, eu e meus irmãos ficávamos muito tristes e a gente chorava.
Depois de alguns anos eles se separaram, nós ficamos com a mãe e o pai foi morar na rua, a gente ficou triste de novo, por que a gente gosta do nosso pai.
Lembro que quando meu pai voltou para buscar as coisas dele, ele disse que se minha mãe ficasse com outra pessoa ele iria descobrir, daí ele se despediu de nós, nos beijou e disse que viria nos dar presentes no dia das crianças, e eu disse para ele “quero ver”, a gente ficou feliz.
Meu ficou alguns anos longe de nós, a gente sentia muitas saudades dele, daí ele achou emprego em uma firma e foi morar lá e a gente começou a ir lá visitar ele, era bem legal.
Tempos depois, minha mãe encontrou outra pessoa e ele veio morar com nós, ele é legal para nós, daí minha mãe teve outro filho, eu fiquei feliz.
Agora moro com a minha avó, lá tem meu tio minha irmã e a minha prima, eu gosto dali, sinto saudades da minha mãe, mas vejo sempre ela.
O meu pai agora mora no porão da casa da minha avó e o meu outro irmão agora está morando com a minha mãe.
Eu estudo na escola Alexandre Bacchi, gosto muito daqui. E para o meu futuro eu espero que minha mãe e o meu pai voltem a ficar juntos.
 

M.

Oi! Meu nome é M., tenho 12 anos.
Um dia a minha mãe estava sentada no quintal, daí a vizinha do lado foi lá em casa um pouco  para fazer companhia para ela, nesse momento  minha mãe  começou a se sentir mal, então a vizinha perguntou se ela queria ir para o hospital, elas foram e o médico disse que ela estava  grávida. Minha mãe J. ficou muito feliz, era o seu primeiro filho.
Quando meu pai chegou em casa minha mãe falo que tinha uma novidade, então ela contou que estava grávida, ele mandou ela parar de brincadeira, quando ele viu que era sério mesmo, olhou para ela e deu risada, ele ficou muito feliz por que teria o  seu primeiro filho.
O tempo passou e um dia quando eles estavam sentados tomando chimarrão , estourou a bolsa, então ela foi para o hospital ter o bebê, assim o L. veio ao mundo. 
Tempos depois minha mãe engravidou de novo e chegou a minha vez de vir ao mundo, quando ela foi fazer a ecografia ela viu que era uma menina, ela ficou muito feliz por que era a sua primeira menina, mas não parou por aí, tempos depois veio o meu irmão R.
Quando meu irmão nasceu, ele teve problemas e tiveram que doar sangue para ela não morrer, quando a gente soube, ficamos muito tristes, minha tia começou achorar, mas hoje estamos todos bem, graças a Deus.
Atuamente tenho 12 anos, estudo na escola Alexandre Bachi, tenho várias amigas e gosto daqui.




domingo, 13 de outubro de 2013

E.

Bom! O que posso dizer? Vou começar contando a história da minha mãe, pois toda vez que ela conta, fico emocionada.
Quando minha mãe nasceu ela foi morar com minha bisavó, porque a mãe dela achou melhor, mas ela adorava e amava ficar lá, até que certo dia minha bisavó morreu, foi um choque para ela, tanto que minha mãe não gosta nem de lembra.
Um certo dia deu uma chuvarada, minha mãe morava do lado de um rio, assim com a chuva o rio encheu e a água invadiu a casa, levou tudo, não sobrou nada nem para contar a história, minha mãe e minha avó ficaram muito triste com tudo isso.
O tempo passou e minha mãe se casou com meu pai, eles tiveram o meu irmão o E., mas ele não sobreviveu, depois de ter nascido teve muitos problemas, minha mãe ficou muito preocupada e desesperada tinha medo que ele não sobrevivesse, e foi o que aconteceu. Ele chegou a ficar no hospital vários e vários dias, tentaram até levar ele para outro hospital, mas não adiantou, minha mãe chorou muito, contam que meu irmão não fechou os olhos até o meu pai chegar, no momento em que meu pai chegou, ele olhou para a porta e fechou os olhos, o desespero foi total.
 Algum tempo depois eles tiveram eu, depois de alguns anos tiveram meu irmão mais novo.

Hoje minha mãe é divorciada e muito feliz.

J.

Minha nada mole vida!
Nasci no dia 6 de janeiro de 1998, meu pai e minha mãe eram casados, mas quando eu tinha um ano de idade meus pais se separaram, então eu fiquei morando com meu pai, minha tia e meus avós paternos.

Como meus avós e meu pai trabalhavam fora, fui criado pela minha tia, sempre tive tudo o que eu quis, mas sei que o que me faltou foi a minha mãe presente na minha vida, pois ela vinha me visitar poucas vezes.
Minha maior tristeza foi não ter meus pais juntos e cuidando de mim, apesar de tudo tive uma infância boa, meus avós sempre me deram muito amor e tudo o que eu precisava.
Um fato que me marcou bastante foi quando fui morar com a minha mãe.
Hoje em dia eu moro com a minha mãe, minha irmã e meu padrasto. Meu pai também refez a sua vida, casou-se de novo e me deu mais um irmãozinho.
Eu me sinto muito feliz porque toda a minha família mora perto, no mesmo bairro.
No colégio estou melhorando bastante, mas também  minha mãe está sempre em cima de mim para que eu me esforce sempre mais, agora já estou crescido e muito responsável, trabalho, ajudo minha mãe a cuidar da minha irmãzinha.
Como faço trilha de moto, meu maior sonho quando crescer, é ser um mecânico profissional e fazer trilha com meu tio, foi com ele que eu aprendi a andar de moto.

M.

Meu nome é M.F de  O., nasci em 1998, dia 13 de outubro, no Hospital Manoel  Francisco  Guerreiro  de Guaporé. 
Minha mãe trabalhava no fórum, mas como eu nasci com dificuldade respiratórias minha mãe teve que  parar de trabalhar para me cuidar.
Depois de um ano ganhei um sobrinho chamado M., assim minha mãe nem me dava mais atenção, era tudo para o diabinho do meu sobrinho, mas com o passar dos anos me acostumei com ele, mesmo brigando muito, eu tinha muito ciúmes dele.                                    No dia 02 de novembro de 2003, às 09h da manhã, eu e minha família sofremos um acidente na RS 129, na Linha Quinta Peruzzo, estávamos em cinco, eu, meu pai, minha mãe, meus dois irmãos e meu sobrinho. O acidente foi grave, mas não houve vitimas fatais.
Depois que passamos pelo atendimento médico, fomos para casa. Estávamos bem melhor, ai parecia que em casa tudo tinha ficado diferente.  Passaram-se dois anos e tudo voltou ao normal, só não esperávamos a morte de minha mãe, ela faleceu de hepatite C, eu tinha 7 anos, ainda não entendia direito, mas mesmo assim foi um choque.
Depois de tempos ao lado de meu pai, percebi que nunca me faltou nada, pois ele lutou para cuidar de mim e de minha irmã. Felizmente depois que minha mãe morreu meu sobrinho foi morar com minha irmã mais velha (kkk bem longe de mim).
Eu e minha irmã, depois de 7 anos, estámos sempre juntas do nosso pai. Minha irmã hoje tem 18 anos e está fazendo cursos de medicina, que ela ganhou com provas escolares. Eu tenho 14 anos e estou no 9º ano da Escola Alexandre Bacchi, incomodo um pouco, sou feliz para chuchu.
 Terminei meu namoro faz pouco tempo com M.C., por que estava na hora, já fazia 1 ano e  5 meses que estávamos juntos, agora estou com uns rolos co R.S., mas também não quero mais, na verdade eu quero mais é curtir minha vida e fazer o que ainda não fiz.

”já tive momentos de tristezas e de felicidades, mas não importa o que marcou, importa mesmo o que está por vir.”    ::::::::::::::::::::Beijos! 



O.

Meu nome é O. A. D. K., nasci no dia 15 de janeiro de 1999, tenho 14 anos e moro na Vila Verde 1.
Minha infância foi boa, morei com meus avós até os sete anos. Porque minha mãe começou a trabalhar com 15 anos, mas esse tempo que morei com meus avós nunca me faltou nada, e a minha mãe sempre os ajudava.
Então minha mãe terminou com meu pai, porque era só mentira, dois anos depois minha mãe conheceu meu padrasto em um baile, dois meses depois ela levou ele para casa e como eu era pequeno, acabei me apegando a ele.
Comecei a estudar e conheci novos amigos, os quais mantenho até hoje. Ano passado o Elias me convidou para ir para AGE, eu fui porque precisavam de goleiro, então comecei a jogar nos campeonatos fora de Guaporé e hoje sou titular na categoria 99.

Jogo também na sub 15, mas nesta categoria sou reserva, só até ano que vem, mas eu estou muito feliz por estar na AGE, e se Deus quiser vou fazer um teste no time da ACBF e vou passar.

R.

Eu nasci no dia 15 de agosto de 1999.
A minha infância até que foi legal, nasci aqui em Guaporé, mas logo fui morar em Bento Gonçalves. Lá era legal quando meu primo G. ia me visitar, nós, fazíamos muita arte.
Lembro que uma vez nós fomos para o circo e vimos um palhaço andando com uma roda só, então quando chegamos em casa, eu e ele tentamos fazer, mas com uma motoca. Pegamos o cerrote e cerramos a parte da frente, sem nossos pais verem, quando eles viram nós só apanhamos um pouco, mas nem foi nada.
Outro fato marcante foi um que eu estava em casa fazendo gravetos para botar no fogão a lenha e sem querer eu acertei o meu dedo, quase cortou tudo, só ficou um corinho segurando o dedo, hoje ainda tenho a cicatriz.
Depois voltamos para Guaporé, onde estou até hoje, estou feliz de morar aqui, moro em uma vila, mas sou feliz, tenho orgulho dela.
Uma vez meu sonho era ser motoqueiro, mas durou pouco, depois que meu amigo Luan teve um cavalo e me ensinou a andar, mudei de sonho, passei a querer ter um cavalo, mas meu pai e minha mãe não deixavam eu comprar.
Até que chegou o dia que eu disse para os meus pais que um pia ia me cobrar só R$100 do cavalo, assim convenci eles, só que eu paguei muito mais, mas hoje realizei o meu sonho, tenho meu cavalo, agora o Luan me ensinou a laçar, eu aprendi e estou muito feliz.
Não é fácil ter um cavalo! Quem pensa que é só andar está enganado, não é bem assim, gastei muito dinheiro nele, mas deu tudo certo. Agradeço todos os dias a Deus por me dar quase tudo que eu quero.
Atualmente estudo na escola Alexandre Bacchi e gosto muito de estudar ali, porque tem muitas meninas lindas, e é para elas que deixo o recado:

Quero te conquistar e não te ganhar, pois o que se ganha, se perde e o que se conquista, jamais é tirado.

V.

Olá! Meu nome é V.C. , tenho 13 anos,  vou contar um pouco da minha vida minha vida para vocês.
Não lembro muito da minha infância assim começo falando de um fato que marcou a minha vida.
No ano de 2007 minha mãe se separou do meu pai, então fomos morar em Serafina Correa, lá era legal, mas ao mesmo tempo chato.
Minha mãe mal tinha se separado e já tinha outro “amigo”, ele vinha sempre lá em casa, eu gostava dele, mas não aceitava que eles ficassem juntos, então meu irmão veio morar com nós.
Minha mãe trabalhava na Perdigão de noite, então eu e meu irmão ficávamos em casa sozinhos. Quando meu irmão ia lá no meu pai, a minha mãe pedia para a Irma do P. ficar em casa comigo. Ela até era legal, mas como eu era muito capeta e ainda sou, eu incomodava ela. Quando ela ia ficar com os guris eu não deixava, jogava pedras nela, litros, tudo que viesse na frente, daí ela me pegava pelos cabelos e nós começávamos a brigar.
Um dia ela me trancou no roupeiro para ir ficar com um guri, mas eu consegui fugir, pulei a janela e fui de novo lá incomodar, assim ela se irritou e me bateu de novo, mas daí minha mãe chegou e viu ela me batendo, xingou ela e falou para o P., então minha mãe arrumou nossas coisas e voltamos para casa morar com meu pai.
Meu pai tem ácido úrico e minha mãe tem depressão. Esses tempos ela teve que ir para Bento Gonçalves consultar com o psiquiatra, como meu pai não quis que ela fosse com o carro da prefeitura, nós fomos levar ela, foi uma aventura. Meu pai entrou em umas ruas de mão única, assim todo mundo buzinava e gritava, meu pai só dizia “eu sou de Guaporé” e nós riamos de se matar.
Quando chegamos lá, minha mãe se apavorou, a clínica tinha portas pretas e janelas pregadas com tábuas pretas, então ela me disse “Será que vão me internar aqui?”, parecia bem uma clínica para loucos. Quando ela foi consultar o doutor tinha um curativo na testa e no nariz, a minha mãe ficou com medo dele, mas eles conversaram e deu tudo certo.
Voltando para casa, tinha duas mulheres fazendo programa, então meu pai e meu irmão começaram gritar e buzinar para elas, mas elas não deram bola, estavam conversando com outra pessoa.  Mais a frente vimos outra destas mulheres, esta abanou. Heee!
Quando estávamos chegando perto da rodovia, ocorreu um acidente com uma carreta e uma moto, ninguém morreu, só o motoqueiro ficou ferido. Enfim, conseguimos chegar em casa sãos e salvos, daqui uns 20 dias teremos que ir de novo, espero que não aconteça tudo isso novamente.
Atualmente estamos felizes, eu gosto de ver meus pais juntos, agora também tenho mias um irmão , ele é chato mas eu amo ele. Na verdade somos em 3 irmãos, meu pai e minha mãe, mas o meu irmão mais velho se juntou com uma mulher e está morando na nossa casa e nós estamos morando de aluguel, eu gosto muito daquele lugar.
Bom! Contei minha história de vida para vocês!


S.

Oi! Meu nome é S.V.S., tenho 14 anos, nasci no dia 02-12-1998.
Quando minha mãe estava grávida, ela tinha pedra na vesícula, assim, no parto, eu e minha mãe quase morremos, mas graças a Deus hoje estou aqui, eu e minha mãe.
Meu pai bebia muito e não deixava minha mãe trabalhar por causa do ciúmes, mais ele sempre  sustentou a casa e ainda sustenta, mas pai podia ser um bebado mais nunca deixou a gente passar fome, mais agora graças a deus ele não bebe mais.
Bom! Agora vamos falar de alegrias, principalmente com as minhas amigas, vivi momentos muito bons com elas... Lembro que quando eu estava na 3º série eu me dava muito bem com a minha amiga V.C., uma tarde depois da aula, ela foi para a casa dela, soltou a mochila e foi na minha casa. Na frente da minha casa tinha uns tubos de concreto, então a gente foi lá brincar, também tinha umas árvore meio podre e eu me pendurei. A gente estava cantando a música do indiozinho, e bem na parte em que diz que “o bote quase virou”, ela se pendurou no mesmo galho que eu, então o galho quebrou e nós caímos em cima dos arames e de um formigueiro. A V.C saiu gritando “formiga, formiga, tá me picando”... Daí minha mãe pegou passou água no corpo dela para tirar o ardume.
A gente era umas pestinhas! Um certo dia eu fui na casa da V.C. para a gente ir no curso de artes que tinha na escola, mas quando chegamos lá, não tinha curso então dai eu fomos para a casa da V.. Ficamos brincando na frente da casa dela, daí tinha um morrinho de terra e nós achamos uma corda enterrada, daí começamos a brincar de escalar, primeiro foi a V., depois fui eu, quando eu estava subindo acorda estourou, assim eu bati as costas em uma pedra, cheguei a ficar sem ar, ainda que a mãe da V. passou um remédio que acalmou a dor e consegui ir para casa para minha mãe me cuidar.
Também teve um dia que eu estava na casa da K. e ela subiu em uma cadeira para pegar o liquidificador, eu fui brincar com ela de dar uma voadora e resvalei, quebrei dois pedacinhos do meu dente., mais não quebrou muito.

Quanto as minhas tristezas, eu até tenho, mas não gosto muito de contar... Então era isso pessoal, beijos e um forte abraço da loira.



G.

Meu nome é G., tenho 15 anos. O que eu mais gosto de fazer é jogar jogos no pc, meu sonho é ter um play station 4 e jogar todos os god of war.
O dia mas legal que da minha vida foi quando fiz uma festa com minha família, acabei bêbado fui para na zona e não me lembro o que aconteceu, eu  estava com meus primos e meu tio. Também teve um outro dia, foi no ano novo, minha família encheu duas geladeiras de cerveja e um frízer,  todo final de ano nós fizemos isso, teve um fim de ano que bem nos últimos segundos eu vomitei, eu tinha tomado champanha com cerveja e a mistura deu errado.

 Sempre fui um guri quieto, gosta de ficar com a minha família, a gente se diverte bastante, sempre fomos festeiros e sempre seremos, o que eu mais quero na vida é que minha família nunca envelheça, quero estar sempre perto deles.       

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

G.

A minha infância foi muito feliz.
O fato que mais marcou a minha vida aconteceu quando eu tinha quatro anos. Minha mãe, meu pai, meus dois tios, meus irmãos e eu resolvemos de ir passar um domingo feliz no rio carreiro, na volta meu tio parou o jipe para botar água no radiador, como a terra que tinha na beira do barranco era solta, o jipe começou a cair. Quando a minha mãe notou que o jipe estava caindo, ela deu um grito para o meu tio, dizendo que o jipe ia tombar, só deu tempo do meu tio entrar dentro do jipe com uma perna e o jipe tombou, a cada tombada a porta batia na perna dele que tinha ficado fora. Quando o jipe parrou de tombar, meu pai estava desmaiado, eu pensava que ele tinha morrido, minha mãe não conseguia se mexer por causa da perna dela, meu irmão também não conseguia se mexer, meu tio aquele que ficou com a perna de fora, de tanto a porta bater na perna dele, ficou aparecendo o osso da perna, meu outro tio não sofreu nem uma fratura grave, ele só sofreu uns arranhões e eu também só sofri uns arranhões, minha irmã caiu em um buraco da cintura para cima, mas no final todos nós ficamos bem, ainda bem que meu pai não tinha morrido, ele só tinha desmaiado.
Atualmente estou com 14 anos, estudo na Escola Alexandre Bacchi, gosta da minha escola, dos meus colegas e professores, tenho muitos amigos. Moro com a minha família que é muito grande e louca.

Para o futuro espero me formar em pedagogia e ser professora, também pretendo formar uma família e ser muito feliz. 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A.

Olá!  Meu nome e A., vou contar a história da minha prima, o nome dela e K.M.K, ela  tem  10 anos e hoje mora com meus avós  .
Ela perdeu o pai quando tinha 04 anos, até hoje ninguém soube com ele morreu, foi muito difícil para ela, mesmo ela sendo só uma criancinha que não compreendia direito as coisas.
Quando ela tinha 9 anos de idade,o cunhado dela morreu com 7 tiros na frente do bar dele, isso também foi muito difícil pra ela .
Agora eu vou contar como ela se separou da mãe dela. No dia primeiro de setembro de 2012, a polícia revistou a casa dela e achou no guarda-roupa 52 pedras, assim levaram a minha tia e a minha prima, minha prima saiu no finalzinho da noite.
Na noite do mesmo dia a irmã da minha tia foi solta, mas ela ficou presa. Depois de alguns dias a minha prima D., irmã da K. começou a ir visitar a minha tia, mas no mês de fevereiro a D. também foi presa. Foi muito difícil para todos nós, ninguém sabia o que fazer.
Quando minha mãe viu a K. chorando, decidiu levá-la lá para casa. Quando a mãe dela saiu de dispensa, ela ficou muito feliz.
Hoje ela mora com a minha avó, e a irmã dela está prestes a sair da cadeia.
Os amigos e a família da K. sempre estiveram ali do lado dela, para ajudar em tudo que ela precisar. Para finalizar esta história, gostaria de deixar um recado para a k.:
Minha prima! Se um dia você ver esta história, nunca se esqueça de que eu e todas as pessoas que te amam estamos aqui para te dar todo o apoio que precisar. Hoje eu sei que você está tentando ser feliz, mesmo longe das pessoas que você ama, e lembre sempre que a gente te ama muito e torce por ti.

M.L.M.

Eu nasci no dia 08/01/85, na cidade de Arvorezinha.
Minha mãe é uma pessoa trabalhadora e muito sofrida, ela passou por muitos problemas com meu pai a ponto de chegarem a se separar, eu digo separação por que eles não se casaram no civil e nem na igreja, mas moraram juntos por 25 anos.
 Minha mãe desde nova só trabalhou, juntos ela e meu pai construíram uma linda casa de dois pisos, tínhamos tudo, mas não éramos felizes. O dia em que minha mãe separou de meu pai, ela ligou para minha tia que morava na cidade de Guaporé, como em Arvorezinha não tinha muito emprego, minha mãe pediu para essa minha tia de Guaporé arrumar serviço para ela, podia ser em qualquer empresa, desde que ela conseguisse arrumar um emprego. Minha tia sabendo da situação disse para minha mãe vir a Guaporé, falou que até conseguir uma casa para morar e um emprego ela poderia ficar na casa dela. Assim, minha mãe, sem perder tempo, saiu da cidade de Arvorezinha com apenas uma sacola de roupa e com cinco filhos, a mais velha, minha irmã I., tinha 15 anos, o A. tinha 13, o A. 12 anos, eu estava com seis anos e minha irmã mais nov, a M. com  apenas um ano.
Chegando à cidade de Guaporé minha mãe logo arrumou emprego, ficamos uma semana na casa da minha tia, logo conseguimos alugar uma casa. Minha mãe conseguiu emprego em uma fábrica de calçados e, como minha irmã mais velha tinha idade para trabalhar, arrumou emprego na mesmo fábrica, assim com o salário delas conseguíamos fazer rancho e pagar o aluguel.
Com o tempo tivemos que alugar uma casa mais velha, tinha um quarto e uma cozinha, nessa época começamos  a passas necessidades.
Minha mãe mandou buscar a mudança, meu pai mandou só uma cama de casal, um colchão, um fogão a gás, uma pia e uma mesa. Minha mãe não se conformou, pois ela comprou todos os móveis e como meu pai só tinha mandado isso, ela esperou receber o primeiro pagamento e ligou para minha tia que morava em Arvorezinha para pedir para ela por que ele não mandou o resto dos móveis, foi então que minha mãe ficou sabendo que meu pai vendeu a casa e o resto dos móveis e não tinha dado  a parte dela. Para piorar a situação, ela ficou sabendo que meu pai só estava esperando minha mãe ir embora para assumir o caso com a outra mulher. Minha mãe sofreu muito!
 Eu era muito apegada ao  meu pai e minha irmãzinha mais ainda, ela ficou muito doente e até hoje ela ficou com traumas e depressão por causa disso.
 A casa que minha mãe alugou não tinha luz, nem água, o banheiro tínhamos que  dividir com os outros moradores das peças que a mulher alugava, naquela época chamavam patente, no quarto não tinha assoalho era chão e na cozinha tinha um assoalho velho que estava estragado, sofremos muito.
 Um dia no bairro onde morávamos, estava passando um homem convidando os moradores para irem à igreja, ia acontecer um grande culto naquele dia. Minha mãe foi naquela igreja e naquela reunião as pessoas cantavam felizes, o homem leu um ensinamento da bíblia, no final ele fez o convite de quem gostaria de aceitar a Jesus, minha mãe logo aceitou e decidiu se batizar, ela disse se Jesus me ajudar e eu conseguir um lugar bom para morar, nunca mais eu vou me afastar dele.
Desde aquele dia o Pastor começou a ajudar nós, ele arrumou até uma casa melhor para vivermos. Minha mãe foi a Arvorezinha pedir pro meu pai a parte dela, ele veio a Guaporé e comprou uma casa pra nós, mas depois ele nunca quis ajudar nem quis mais nos visitar. Dai minha mãe saiu da fabrica de calçados e foi trabalhar em um hotel da cidade, enquanto isso, eu na parte da manhã ia à uma escola que se chamava Lar das Crianças, e a tarde em uma outra escola. Eu era muito revoltado, minha mãe não tinha tempo nem de me dar uma palavra de carinho, quando chegava Natal, Páscoa eu comia só os  doce que eu ganhava, saia cedo pedir nas casas dos ricos, no entanto, o dia mais triste para mim, era o dia dos pais.
Lembro que na escola, fazíamos trabalhos para os pais e eu nunca entreguei, por que ele não vinha me ver, somente com 12 anos de idade fui ver meu pai, mas ele só me fazia trabalhar, tinha que caminhar 10 km a pé com um saco de batata doce, saia da colônia onde ele morava e ia até a cidade vender, para dar o dinheiro para ele, assim eram as minhas férias.
Nunca ganhei uma palavra de carinho, dos meus pais. Na escola onde eu estudava, eu não sabia amar, estudava na escola Alexandre Bacchi e ali eu ficava envergonhada, triste, nunca tive lápis de cor, então eu me perguntava por que meus colegas tinham o material completo e eu não tinha nada, só tinha se eu roubasse, nunca teve nenhuma campanha para ajudar crianças pobres na escola, hoje em dia acho que tem, mas naquela época não tinha.
Eu ia à escola só pra brigar, criamos um grupo de gurias onde eu era a líder, neste grupo não podíamos apanhar, era um acordo, se apanhasse do outro grupo, apanhava também do nosso, nessa época eu não escutava ninguém, não respeitava nem a diretora da escola, mas por outro lado quando eu me dedicava à fazer algo, fazia com amor.
Nossa escola era a mais pobre, lembro que uma vez tivemos um campeonato de futsal municipal onde todas as escolas participaram, futsal feminino e masculino, eu era a capitã do nosso time e o nosso professor e treinador era o Chiquinho, ele sempre nos ensinava que tínhamos que vencer o medo para alcançar os nossos objetivos.
Enfim, o campeonato foi na escola adversária, na escola Frei Caneca. Quando chegamos lá os times que íamos enfrentar riam de nós, chamavam-nos de faveladas, mas a gente não se importava, queríamos mesmo era ganhar o prêmio, por que o nosso querido professor Chiquinho e a professora Maribel acreditavam em nós. Lembro os times de futebol masculino da nossa própria escola diziam que nós íamos envergonhar eles, isso nos dava mais força de seguir em frente. Passaram algumas  horas e os pisá da nossa escola foram desclassificados. O jogo feminino começou com Bandeirante e Scalabrini, quem venceu foi a escola Bandeirante. Depois jogou o Bandeirante contra o Frei Caneca, o vencedor ia jogar contra o nosso time.
Lembro que quando o time do Frei Caneca entrou em campo, dizendo que seria fácil ganhar da escola Bandeirante, também disseram que nós, as pobretonas, íamos sair dali corridas e com muita vergonha, enfim elas jogaram e venceram o Bandeirante de três x zero. Quando entramos em campo olhei para arquibancada, o nosso professor estava lá e fez sinal de positivo para mim, pensei que não podia decepcioná-lo. Elas jogavam muito bem, mas todos apostavam na nossa derrota, no entanto surpreendemos, entramos, jogamos e ganhamos de cinco x zero. O colégio mais pobre foi o vencedor. A partir daquele dia comecei a sonha em ser jogadora de futebol.
Mas mudando de assunto. Minha irmã mais velha foi mãe solteira, passaram-se três anos e ela engravidou de novo e o namorado a abandonou.
Houve um tempo em que minha tia que mora na cidade de Gramado  ganhou nenê e pediu para minha mãe ir trabalhar no lugar dela até que acabasse a sua licença maternidade. Minha mãe foi e eu fiquei.
Nesa época eu apanhava muito do meu irmão e minha mãe não estava ali para me apoiar, então decidi sair de casa, assim caí no mundo, conheci as drogas, roubava para sustentar meu vício, chorava muito, sem o colo de um pai e uma mãe, isso me dava mais vontade de usar maconha e cocaína, mas quando você começa com um vicio, você acha que não tem nada a perder e quer experimentar tudo.
Com o tempo acabai caindo na prostituição, bebia dia e noite e via o meu sonho morrendo a cada dia. Via amigos morrerem no vicio, amigos se infectando com AIDS, mas só o que eu pensava era que  ninguém me dava bola.
Com 20 anos engravidei, sofri sozinha, longe, até que me lembrei da igreja, da minha mãe, e de Jesus, assim voltei para a igreja, local onde quero ficar até o dia que Deus me recolher.
 Hoje sou muito feliz. Sou casada, tenho dois filhas a T. e a T., procuro ajudar elas em tudo, tudo que sempre sonhei em ter de meus pais, perdoei meus pais e não tenho rancor, hoje sirvo a Deus, pois sem ele eu não sou ninguém, foi ele que me curou da depressão, me livrou das drogas do álcool, da prostituição, assim não tenho palavras para agradecer a Deus.
Gostaria de finalizar a minha história pedindo aos professores que não deixem de fazer palestras, acreditar nos alunos, dar palavras de carinho, por que isso é muito importante para eles, eu sei bem isso.
Essa historia é só um pequeno resumo do que passei, gostaria de poder falar tudo, mas espero que sirva pra vocês verem o que Jesus pode fazer na vida de uma pessoa.
  Eu sou M. L. de M., hoje tenho 28 anos.
OBRIGADA.


domingo, 6 de outubro de 2013

W.

Oi! Meu nome é W. da S. D. estou com 16 anos e vou contar um pouco da minha história, precisei da ajuda da minha dinda L., pois alguns fatos eu não me lembro, então vamos lá...
Nasci no dia 03/06/97 sou filho de E. e D., com meu pai eu não tive muito contato e com minha mãe, somente até os sete anos, vou contar o porquê. Minha mãe sofria de surto psicótico, mas foi descoberto tarde de mais, todo mundo achava que minha mãe era meio louca, principalmente minha avó, quando nós estávamos morando com ela, ela era muito carinhosa gostava de nos ver bem arrumados, éramos eu e a R., depois veio a V., mas ela ficou pouco tempo com nós.
Minha mãe tinha um companheiro que se chamava N., eu gostava muito dele, ele nos tratava com muito carinho, me levava para pescar, jogava cartas comigo, me tratava como filho, acho que esta foi a melhor parte da minha infância, porque em 2002 tiraram a minha mãe de nós, ela foi presa por desacato ao juiz, ele queria tirar nós dela, dizia que nós sofríamos maus tratos e que tinha muitas denúncias no conselho tutelar.
Depois de 15 dias que ela estava presa, a minha dinda conseguiu que ela fosse internada, como ela estava presa mandaram ela para o Instituto psiquiátrico Florence, até que a minha dinda conseguiu provar para o juiz que ela estava doente, então ele achou melhor mandar ela para Porto Alegre para tratamento, nós ficamos com minha avó e minhas tias.
Quando minha mãe foi presa, descobrimos que ela estava grávida de novo. Minha dinda ajudava minha mãe, ela tinha que receber visitas para acompanhamento do tratamento a cada 15 dias e o mesmo tempo cuidava da V. que era bebezinha na época.
Ao invés das coisas melhorarem para nós, só pioraram, pois continuavam a fazer denúncias, até que o juiz tirou a guarda da minha mãe.
Nós tínhamos muita saudade dela, pois nós éramos crianças e não entendíamos o que estava acontecendo, nós amávamos a nossa mãe, e segundo nossas tias ela também sofria muito lá.
Em 2005 minha mãezinha começou a ter altas progressivas, podia ficar em casa alguns dias dependendo do comportamento dela. Aos poucos tivemos que ir esquecendo o bebê que ela esperava, pois a justiça tirou dela, só a minha dinda o viu, o resto da família não chegou a conhecer nós estávamos.
Mesmo com tantos problemas, estávamos felizes, pois minha mãe estava perto de nós outra vez, mas mal sabíamos nós que o pior estava por vir, o concelho tirou a V. de nós, minha mãe estava em casa e a polícia tirou o nenê dos braços dela, mesmo os médicos tendo dito que ela estava bem, o erro foi da justiça, eles não podiam agir daquela forma com uma pessoa que sofria de surto psicótico, então minha mãe se matou.
Em setembro a V. foi para o lar esperança, minha dinda tentou pegar ela, mas não conseguiu, nossa alegria havia ido embora.
Mas ainda tinha que acontecer mais uma desgraça, em abril de 2006 aconteceu um acidente, nós estávamos passeando em Serafina Corrêa com o pai da R. e o meu tio com os filhos dele e na volta aconteceu o acidente, um ônibus passou em cima do fusca que nós estávamos, só sobrevivemos eu e a R., morreram cinco pessoas, meus tios e os meus primos, a mana ficou presa nas ferragens e eu sofri traumatismo craniano. Vi a minha mãe no local, fiquei internado e fiz uma cirurgia de emergência no hospital de Guaporé depois fui transferido para Passo Fundo, minha dinda me acompanhou.
 Contam que quando eu estava sendo operado chamaram minha dinda por que a R. tinha chegado ao hospital, nós estávamos entre a vida e a morte. Foi um milagre nós termos sobrevivido, eu tinha entrado em coma e minha irmã podia ficar sem as pernas, minhas tias estavam desesperadas, mas com o passar dos dias as coisa começaram a melhorar, a R. se recuperou e teve alta, conseguiu se recuperar, o joelho dela ficou com sequelas, mas não precisou cortar a perna dela fora.
Quanto a mim, enquanto eu continuava em coma minha dinda sofria muito, pois estava sozinha, longe, sem dinheiro, dormindo no chão, longe dos filhos dela e esperando que eu desse um sinal de melhora, pois o médico havia dito para ela que eu podia ficar paraplégico, mudo ou morrer, disseram que tinha feito tudo o que podiam, assim estava entregue nas mãos de Deus.
Somente 20 dias depois eu abri os olhos e chamei, foi uma festa para ela e para a equipe médica e a enfermagem, pois eu havia acordado e falado, fiquei mais um dia na UTI depois fui para o quarto, mas não conhecia mais ninguém, não sabia mais nada a única pessoa que não esqueci foi minha dinda, dizem que era porque enquanto eu estava em coma, ela falava comigo, ela sempre ficou do meu lado.
Depois de 15 dias no quarto eu tive alta e vim pra casa, mas minha avó queria que eu morasse com ela, mas o médico havia recomendado que eu ficasse com a minha dinda, assim houve uma briga porque minha avó não entendia muito as coisas, assim ela entrou na justiça e o juiz me deu para a minha dinda. Foi ela me ensinou desde ir ao banheiro, tomar banho tudo... Pois eu havia me esquecido de tudo, até o nome dos parentes.
Depois de um ano fiz uma nova cirurgia para colocar o osso da minha cabeça de volta, na primeira tentativa passei mal, então desmarcaram, na segunda deu certo, graças a Deus, mas até hoje faço tratamento para convulsões e estamos lutando na justiça para mim receber a pensão do meu pai que também morreu em 2006 e contra empresa pelas sequelas que fiquei.
 Agradeço a Deus e as pessoas que ajudaram nós nos momentos difíceis, a luta das minhas tias continua, tanta comigo quanto com a R., pois necessitamos de cuidados e a R. tem que fazer uma cirurgia.

Esta e minha história! Não pude fazer sozinho como tinha falado no começo, porque perdi muitas lembranças, mas agradeço por estar vivo.  

V.

Agora vou contar um pouco da minha historia! Nasci no dia 30/03/2002 as 05h00min da manhã, minha mãe disse que eu era garoto, calmo e lindo, mas quando vim para casa voltei gravemente ferido. Eu tive uma doença chamada sopro no coração, fiquei 5 dias internado, mas deu tudo certo. Tempos depois meu pai se separou da minha mãe, mas a vida continuou. Depois minha mãe se casou com meu ex-padrasto, ela teve, outro filho e ele era frágil como meu pai.
Daí minha mãe foi morar na cidade de Estrela, ficou lá 5 anos longe de nós, a saudade batia sempre, até que ela voltou com um marido novo, eu odiava ele, ele batia em nós, de mangueira, vara de espinhos e facão, batia até na minha mãe, até que ela foi no fórum e acabou com essa historia. Esse foi o pior padrasto.
Esse ano foi maravilhoso, ela ficou aqui com nós 3 anos, até que ela decidiu voltar para Estrela. Há! ia me esquecendo, de minha mãe fez uma cirurgia onde ela teve que cortar o seio, mas não dava para ver.
Era a minha vó que me cuidava quando minha mãe ia para Estrela, é a vó que eu amo e vou amar para todo o sempre. Mas voltando ao meu padrasto, ele bateu na minha vó de vassoura. Minha mãe teve uma menina com o meu padrasto.
Uma época eu e o meu irmão G. fomos para Davi Canabarro, foi a primeira vez que fui viajar, mas lá só ate apanhava e não saia de casa, eu adorava quando meu padrasto ia trabalhar, ficávamos em casa eu, o G. e a mãe brincando.
Mas a pior noite de todas, foi quando o pai do meu padrasto bebeu e veio com a moto e bateu na porta da nossa casa, assim voltei morar na casa da minha avó, também por que estava com muita saudades, nessa época o meu tio saiu da cadeia.

Minha vida estava feliz, até começar tudo de novo, atualmente minha avó está com câncer na perna, ela passa mal e eu ajudo a cuidar dela, a minha mãe faz um ano que eu não vejo mais, mas tudo bem, ganhei um primo. Só espero que minha avó melhore.

A.

Vou contar a história de vida da minha avó.
Minha avó não teve infância, eles eram muito pobres, moravam em um rancho e sua mãe trabalhava na roça, assim ela cuidava dos irmãos dela sozinha.
Minha avó só estudou até a 4º série, sua mãe à tirou do colégio para ir ajudar na roça. Com o tempo ela conseguiu um emprego na cidade, mas tudo que ela ganhava era a sua mãe quem recebia, usava o dinheiro para sustentar seus filhos, já que o pai não ajudava em nada e ainda batia nela e nos irmãos.
Quando tinha 15 anos foi trabalhar em Bento, onde ficou 4 anos, depois foi para Ibirubá trabalhar em uma lanchonete, depois começou a cuidar de crianças, até que voltou para Guaporé.
Aqui ela conheceu um rapaz, casou-se com ele e teve três filhos, mas sofreu muito, apanhava todos os dias, assim acabou se separando e teve que sustentar os filhos sozinha.
Com o tempo, seus filhos cresceram, seus irmãos morreram e seu pai também, ficou com depressão, mas se reafirmou. Muitas vezes teve que pedir lugar para morar com seus filhos, ela conta que passaram fome e frio, que tinha que colocava roupas sobre eles para aquecê-los.
Tempos depois ela conseguiu comprar um terreno e fez uma casinha de madeira, aos poucos comprou as coisas para a casa, mas daí seu filho decidiu ir embora para Bento, foi seguir o caminha errado, não ouviu os conselhos da mãe, teve até que fugir para outra cidade.

Hoje ela está morando sozinha, ganhou uma casa da prefeitura, que não é muito boa, mas mesmo assim minha avó está sempre com um sorriso no rosto e feliz.     

S.

Quando eu nasci, nasci saudável, mas minha mãe quase morreu, ela foi transferida para Estrela, depois de dois meses ela voltou.
Quando completei um ano, minha mãe trabalhava com joias em casa e meu pai trabalhava em uma firma. Lembro-me que uma vez eu estava doente e minha mãe ia me dar remédio, ela colocou o remédio em cima da mesa e quando fui tomar, acabei tomando ácido, assim comecei a passar mal, contam que no caminho do hospital tive três paradas cardíacas, somente depois de um mês voltei para casa.
Quando completei cinco anos meus irmãos nasceram, minha mãe nem sabia que iriam ser gêmeos, os nomes deles são F. e G., amo muito eles, apesar de nossas brigas. Logo que eles nasceram comecei a ficar com ciúmes, pois meus pais davam mais atenção para eles do que para mim, meu pai me explicava que eles eram pequenos e precisavam de mais cuidados, então comecei a entender.
Com seis anos entrei para a escola e conheci vários amigos. Com nove anos conheci a minha melhor amiga de hoje a Julia. Nós sempre estivemos juntas, ela me faz sorrir quando estou triste, ela pode ser “meio fora,” mas ela sempre será minha nega.

Enfim, hoje sou muito feliz por que não é qualquer um que tem a minha vida.



S.

Quando minha mãe estava grávida de mim e da minha irmã, ela levou um grande susto, uma senhora caiu na escada do banco, ela estava com sete meses de gravides, mas para ela o susto não foi nada, só no outro dia é que a bolsa rompeu.
Quando nascemos, minha irmã estava pronta e eu não, então o médico achou melhor minha mãe ganhar em Caxias do Sul, pois lá tinha   mais equipamentos para fazer uma cesariana mais segura.
Ele viajou no domingo de meio dia e chegou lá as 3h da tarde, as 3h30 minha irmã nasceu e as 3h31 eu nasci. Na quarta-feira minha mãe voltou para casa e eu e minha irmã ficamos lá para ganhar peso. Depois de 21 dias minha irmã veio para casa e eu vim com 29 dias.
Minha mãe conta que só ficou feliz por completo, quando eu ganhei alta, ela foi me buscar no hospital, daí fomos crescendo com saúde e deu tudo certo.
Agora estamos com 13 anos, somos saudáveis e felizes, graças à Deus.

Essa é a minha história.

V. K.

Vou começar falando sobre o meu nascimento.
Minha história começa quando vim ao mundo. Naquela época meus pais moravam em uma invasão, local onde não tinha água nem luz. Nesse tempo minha mãe já tinha um filho, mas ela não queria mais ter, porque quando ela ganhou meu irmão ela teve depressão pós-parto. Cinco meses depois que ela melhorou descobriu que estava grávida de três meses.
O tempo foi passando e a barriga da minha mãe foi crescendo, quando ela estava com nove meses, em uma noite ela acordou e percebeu que estava me ganhando. Só estava minha mãe, meu pai e meu irmão em casa, então minha mãe se assustou e pediu para meu pai chamar minha avó.
Quando chegou lá comunicou que minha mãe ia ganhar nenê, como minha avó já e parteira, disse que já estava subindo com água quente, enquanto isso pai foi ver se ele conseguia um carro para levar minha mãe para o hospital. Minha avó e trouxe com ela uma vizinha ela estava fazendo curso de enfermagem.
Cheguei ao mundo quinze para meia noite, meu pai conseguiu um fusca e o homem que dirigia estava embriagado, no dia que nasci fazia uma chuvarada e o fusca atolou, o carro só abria por fora, quando eles conseguiram chegar na minha casa eu já tinha nascido.
Depois veio  quando chegou a ambulância, a maca passava pela  porta da minha casa, era muito pequena, mas me levaram para o hospital. Contam que quase morri, estava com o cordão umbilical enrolado no meu pescoço, sorte que a quase minha vizinha cortou o cordão.
Antes de eu nascer minha mãe tinha comprado uma cama nova, que ficou puro sangue, meu pai queimou a cama, os lençóis e enterrou minha placenta no fundo da minha casa, foi por tudo isso que me colocaram o nome de V. Nasci com três quilos seiscentos e  43 centímetros.
Hoje tenho 13 anos estou no 8º ano da Escola Alexandre Bacchi, minhas matérias mais preferidas educação física, história, na verdade não gosto da matéria, mas da sim professora, matemática também não gosto, mas adoro a professora. Meu esporte favorito é futebol, jogo sempre que posso.

Espero que tenham gostado da minha história.

D.

Bom! Vou começar a falar de mim...
Quando eu nasci minha mãe e minha irmã ficaram felizes. Quando eu fiquei maior, minha mãe fez uma festa para mim, mas eu fiquei triste porque meu pai não pode vir, ele estava trabalhando, ele ligou e disse que vinha na semana que vem, mas quando chegou à noite, fui tomar banho, daí meu pai apareceu, fiquei muito feliz.
Neste dia meu pai falou que nós tínhamos que nos mudar para Guaporé então no outro dia de manhã nós viemos, minha avó ficou muito feliz com a nossa chegada, então meu pai continuou trabalhando.
Se passaram alguns meses e meu pai e minha mãe se separam, eu fiquei muito triste com isso, mas a vida continua, hoje eu e meus irmãos somos felizes. 


F.

 Oi pessoal! Meu nome é F., tenho 14 anos e vou contar um pouco da minha história.
Era dia 29 de maio de 1999, estava chovendo muito, nesta época meus irmãos R. e o E., que já tinha nascido, o primeiro estava com dois anos e o segundo com um. Neste dia minha mãe começou a sentir dores fortes e meu pai ouviu os gritos dela e saiu correndo para ver o que estava acontecendo.

Quando ele chegou, minha mãe disse que o bebê já ia nascer e que a bolsa tinha estourado. Como lá não tinha carro, meu pai não sabia o que fazer, de repente meu ele começou a ouvir uma voz de uma mulher que já era falecida, era a voz da avó do meu pai, ela era parteira e foi dizendo para ele o que ele deveria fazer, assim meu pai faz o parto, ele me tirou da barriga da minha mãe e quando ela pediu o que era, ele disse que era uma linda menina, então a minha mãe disse que meu nome iria ser F. Assim posso dizer que nasci em uma fazenda e que meu próprio pai fez o parto. O meu nome era para ser Marilene (Marino + Dilene). 




R.

Meu nome é R. Z., moro aqui em Guaporé, tenho 12 anos e estou na 6°ano.
Quando eu tinha 6 aninhos fui com meu pai na roça, a família toda foi lá, menos a minha nona, ela ficou em casa fazendo a comida, o meu irmão o J., tinha um facão e eu uma faca pra cortar o mato, então o meu irmão, sem querer, atingiu o meu dedo, doeu bastante e até hoje tenho a cicatriz.
Lembro que quando eu fui para casa estava sangrando muito, daí a nona perguntou o que tinha acontecido e eu disse que o J. tinha me dado uma faconada no dedo, doeu muito e não parava de sangrar, ainda que não quebrou o osso.  No dia seguinte o meu dedo estava melhor, mas eu tinha colocado uma faixa para ir dormir, só que a faixa grudou e eu não conseguia mais tirar por que doía, então a nona foi lá e tirou bem rápido, aos poucos o meu dedo foi sarando.
No dia seguinte fomos na roça cortar de novo, daí o meu irmão me deu uma foiçada no outro dedo, assim tive que ir para casa colocar uma faixa, esta também grudou e doeu bastante, tive que ficar com a mão enfaixada por 6 ou 7 dias, daí o dedo ficou bom.
Uma vez o J. fez um carrinho para mim e para o J. brincar, então um dia quando a gente estava eu brincando, vimos que tinha uns pregos soltos, daí o G. pegou uma pedra e bateu nos pregos, assim acabou dando uma pedrada no dedo, a mãe pegou uma faixa para amarar o meu dedo, lembro que no outro dia tive que pegar e corta unha e tirar a linha, doeu um monte.
Agora vou contar do meu joelho... Uma vez eu cai um tombo aqui perto da minha casa, foi quando a gente estava brincando de canetinha, estava eu, o Molto, o Bonet, o Tony e o Jhonatan, daí eu fiz uma canetinha no Jocemar, a barra era no poste, e o Joce correu, então eu e o Tony começamos a dar socos nele e quando coloquei o meu pé no chão eu machuquei o meu joelho. Neste dia fui para casa com a mão no joelho, pensei que iria ter que fazer ponto, então tive que ir no médico, o doutor olhou o meu joelho e não fez pontos, mas pegou uma tesoura e ergueu o meu coro do joelho, puxou e cortou, doeu um monte. Quando fui para casa, deitei no sofá, eu tinha que deixar o joelho reto, não conseguia nem caminhar, mas aos poucos fui me recuperando. Fiquei 3 dias com a faixa amarada, daí fui no médico para tirar e novamente a faixa grudou, o médico mandou eu olhar para o lado e tirou a faixa, desta vez nem doeu muito.
Este ano foi um ano triste para mim, um dia de meio dia minha mãe e meu pai foram almoçar na minha vó, então ela foi lavar o banheiro e teve um ataque cardíaco e um derrame, assim acabou falecendo.

Hoje tenho 12 anos e estou no sexto ano da escola Alexandre Bacchi e sigo levando a minha vida.

N.

Tudo começou no dia 19\10\2001. Quando eu nasci minha mãe levou um susto durante o parto, porque ocorreu uma coisa ruim, mas graças a Deus no final deu tudo certo e agora estou aqui forte e saudável.

Minha mãe se separou do meu pai e está namorando outro homem, ele se chama J. J. P., eles já se separaram uma vez, mas voltaram. Nos sábados eu ando de cavalo com ele, é muito bom andar de cavalo. De manhã vou para e de tarde vou ao SESI. 

S.

Tudo aconteceu no dia 07-12-2001, às 13h35mim, era uma bonita manhã. Minha mãe L. gritou como uma louca quando eu nasci.
Quando cheguei em casa com o meu pai, a minha avó N. ficou muito  emocionada, já o meu avô S. não.
Assim fui crescendo, quando fiz um ano de vida minha mãe não fez festa. Até os 3 anos eu  e minha mãe morávamos  na casa  da minha avó, depois  minha mãe madou fazer uma casa atrás.
Quando eu tinha uns 5 anos, meu pai brigou com a minha mãe, daí ele foi para a casa da minha avó paterna, a mãe dele.
Quando eu tinha um ano, os pais do meu primo sofreram um acidente de carro, meu primo não morreu por que estava no carro do meu avô. O pai dele estava bêbado e bateu o carro em um poste, estava na velocidade máxima. Meu primo nem sabia, estava dormindo e nem eu, só depois minha avó contou, ficamos muito tristes.

O tempo passou e fui crescendo, então meu avô faleceu, fiquei muito triste, mas agora sou uma menina muito feliz, pretendo ser professora de inglês, quero ser muito legal.