Eu tinha que ficar com a dinda da Dani, porque não tinha ninguém para mim ficar. Meu
pai só ia onde não devia, nem comprava comida para nós, minha mãe tinha que
bater nas portas para pedir comida. Quando eu e a minha irmã íamos brincar com nosso
pai, ele empurrava nos contra parede e no sofá, a minha mãe não gostava.
Depois quando nós tínhamos 5 anos, nosso pai tirou
nós da nossa mãe, eu e a minha irmã choramos bastante aquele dia porque nós
queríamos ficar com a nossa mãe. Lembro
que quando meu pai foi nos levar para o carro, eu não queria, fiz força para
não ir, mas ele tinha mais força que eu, então tive que ir.
Quando o carro estava andando eu abri a porta para
pular, mas minha avó viu e não deixou,
fechou a porta e mandou eu sentar no meio, eu não queria, mas ela me fez
ir a força.
Depois de algum tempo fomos morar com a minha avó,
ela era muito chata, nós não podia nem ir na nossa tia, que ela falava um monte
de coisa.
Um dia eu
e a D. fomos lá na nossa tia, daí meu avô foi lá com uma
vara e
mandou eu e a Dani sair dali
e começou a
dar varadas em nós, deu uma até na
minha tia.
Em alguns
meses nós começamos a estudar na
escola de Camargo, era bem legal lá, mas no meio do ano meu pai levou nós morar
em Serafina Corrêa com a minha madrasta. No começo ela era legal, mas depois ela ficou muito chata,
ela tinha duas filhas, as mais chatas do mundo, quando elas se quebravam ou se davam tapas, era tudo sempre culpa
nossa, depois nós apanhávamos do nosso pai.
Apanhávamos de cinta, vara com espinhos, chinelo, borracha de pneu de
caminhão e tapa na cara.
Uma noite, as filhas da minha madrasta colocaram
culpa em nós novamente, então apanhamos, meu pai pegou a minha cabeça e bateu no ferro da cama,
ficou roxo, e a D. levou um chute.
No dia seguinte eu e a D. descemos na parada das
nossas amigas e de tarde a Dani e a
amiga dela foram denunciar meu pai.
Quando eu e a minha amiga fomos no mercado nós
encontramos a D. e a amiga dela, daí nós fomos na Assistência Social, em poucos
minutos meu pai veio e começou a me puxar pelo braço, doeu.
Daí a Assistente Social falou com nós, dali um
pouco mandaram meu pai casa e nós viemos para Guaporé com o Conselho Tutelar,
depois voltamos para Serafina Corrêa e ficamos na nossa casa mais um dia.
No dia seguinte nós estávamos em uma palestra na
escola, d aí apareceu o Conselho para levar nós para almoçar, ficamos com eles
até a uma hora, depois fomos para o Lar.
Quando cheguei no portão, achei que era uma creche,
mas não era! Lembro que nós entramos e a tia mostrou o lar para nós, foi muito
legal. Dois dias depois nós começamos a estudar na Escola Alexandre Bacchi,
gostei muito da escola e dos professores, fiz amigos já no primeiro dia,
brinquei com eles e me diverti muito.No final do ano fui aluna ouro.
O ano seguinte também foi muito bom, participei do
Programa do PROERDI e fui aluna ouro outra vez.
Agora, neste ano, estou mais feliz do que antes,
consegui encontrar minha mãe e estamos indo visitá-la, isso para mim foi um
milagre de Deus. Um coração alegre faz o rosto mais bonito.
Eu não gostava do meu pai, mas hoje gosto. Aprendi
que devemos amar uns aos outros cordialemnte, com amor fraternal,
preferindo-vos em honra, uns aos outros. Amai os vossos inimigos e fazei o bem
aos que vos odeiam.
Obrigada por lerem minha história.
muito legal
ResponderExcluirmuito legal mesmo
ResponderExcluiradorei essa historia
ResponderExcluirparabéns
ResponderExcluirparabéns adorei
ResponderExcluirmuitas felicidades
ResponderExcluirMUITO TRISTE
ResponderExcluire verdade muito triste amiga quero que voce realice seus sonhos beijao de sua amiga secreta
ResponderExcluirrealise seus sonhos seja feliz
Excluirvoce vai conceguir
ResponderExcluiramei essa historia
ResponderExcluiralegrias e felicidades
ResponderExcluirlinda sua hestoria
ResponderExcluir