domingo, 25 de agosto de 2013

D.

Quando eu era pequena, tinha anemia, fique quase um mês inteiro no hospital, minha irmã teve que ficar na casa da minha dinda, porque minha mãe não tinha condições de cuidar das duas ao mesmo tempo.
Meu pai era muito ruim, ele não se preocupava com a nossa alimentação. Quando nós éramos pequenas, a minha mãe tinha que sair batendo nas portas das casas pedindo comida, porque ele não ajudava a cuidar de nós, não dava nem bola. Lembro que quando íamos brincar  com ele, ele empurrava nós contra o sofá.  Ele tocava nos bailes, então gastava todo o dinheiro em porcarias e traia minha mãe com outras mulheres, enquanto isso, minha mãe ficava em casa cuidando de nós doentes.
Teve um dia que ele foi tocar e no dia seguinte, numa tarde meu pai e minha mãe brigaram na cama e se separaram. Tivemos que ficar com o nosso pai, nós não gostávamos dele, porque ele nunca ajudava minha mãe a cuidar de nós e nunca deu nada para nós.
Um dia minha mãe conseguiu nos pegar de volta, moramos com ela só algum tempo, depois meu pai pagou mil reais à dois advogados e conseguiu pegar de volta. Eu e minha irmã tínhamos só 6 anos de idade, depois deste dai nunca mais vimos nossa mãe.
 Passou um tempo e ele levou nós para a nossa avó, deixou nós ali um tempo depois levou nós para outro cidade, então conhecemos nossa madrasta.
No começo ela foi muito querida, ela tinha duas filhas, mas depois que fomos morar com eles, ela começou a nos tratar muito mal. As duas filhas dela eram muito chatas, tudo que elas faziam de errado, colocavam a culpa em nós. Teve um dia que eu me estressei com elas, lembro que bati na mais velha na cozinha, fique de castigo, mas não dei bola.
Meu pai batia em nós  todos os dias, de borracha de caminhão, chinelo, cinta e tapa, mas teve um dia que me estressei denunciei meu pai, e então fomos para o lar esperança. No primeiro dia fiquei assustada, mas depois me acostumei. Hoje acho muito divertido, fiquei estou muito feliz.
 Quando eu crescer quero ser professora ou pediatra e quero ser muito feliz ao lado da minha família.

Obrigado por ouvirem a minha história.

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