Nasci no dia 27 de novembro de 1995 no Hospital Manoel Francisco Guerreiro, foi parto normal. Fui batizada pelos meus padrinhos M. e L..
Quando fiz três anos tive que enfrentar uma situação muito complicada para minha idade. Meu pai bebia muito, chegava em casa bêbado e agredia minha mãe e minha irmã, ele só não me agredia porque eu era filha dele.
Quando eu tinha 8 anos meu pai e minha mãe brigaram e ela mandou ele embora, por que do jeito que estava não dava mais. Então, como qualquer criança inocente, fui dormir e quando acordei meu pai havia sumido. Eu amava meu pai, mas minha mãe não entendia, assim sofri muito nessa época.
Quando fiz 11 anos, meu irmão veio mora conosco, ele tinha 13 anos, então começou outra etapa na minha vida. Minha mãe brigava muito com meu irmão, ela chegou á expulsá-lo de casa, ele teve que ir morar com a minha irmã mais velha. Minha mãe disse para o meu irmão que ela não queria criar um filho inteligente e vagabundo, então ele começou a trabalha.
O tempo passou e eu cheguei aos 13 anos, mal sabia eu que tinha entrado para a fase mais grave da minha vida. Com o abandono do meu pai entrei em depressão, desobedecia minha mãe e brigava todos os dias na escola.
Quando completei 14 anos a situação piorou, comecei a sair com minhas amigas e amigos, bebia feito louca, saia de noite sem rumo, nem sabia para onde ia, me metia em confusões e enquanto isso minha mãe trabalhava. Até que um dia me chamaram no Conselho Tutelar para me comunicar que eu iria para o Lar Esperança. Ainda que minha mãe desistiu de me mandar, graças a minha irmã que conversou com ela.
Quando fiz 15 anos não tive festa de aniversário como sonha qualquer garota da minha idade. Quando teve festa de carnaval na praça eu e minhas amigas ficamos até tarde, lembro que minhas amigas tinham outros planos então às 5 da manhã, voltei para casa sozinha, quando eu estava chegando em casa um homem que eu não conhecia me abordou na rua e me agarrou, disse que tinha chegado minha hora, ele me agrediu e me violentou sexualmente. Fui para casa descorçoada, desesperada, chorando, dicidi ficar em silêncio e não contar para ninguém.
Outra coisa que marcou minha vida foi quando conheci o F., no entanto depois conheci o M., assim fiquei entre dois amores. Fiquei um mês com o M., mas depois não deu certo, ele ficou estranho, parecia que eu não conhecia mais ele.
O problema veio depois, os dois eram muito amigos, daí fiquei com o F., aproveitei muito, mas continuei amiga do M.
Pouco tempo depois conheci outro homem e me apaixonei loucamente, ele tem 20 anos e se chama E.. Até hoje não tive coragem de contar para ele que estou apaixonada, por que acho que ele não vai entender primeiro porque ele é amigo do meu irmão, segundo que eu só tenho 15 anos, ele tem 20 e meu irmão tem 26, imagina que situação.
Minha mãe acha que eu sou a pior pessoa do mundo, ás vezes penso que ela não gosta de mim, mas o pior é o meu padrasto, ele briga toda hora comigo, já chegou até a me bater por nada e minha mãe só acredita nele, o que eu falo não vale nada pra ela, é mesma coisa de falar com as paredes, ela não responde, por isso as vezes me sinto só. O que mais me revolta é que ainda quando eu saio de noite com as minhas amigas ela quer satisfação, daí eu digo pra ela que não interessa, então ela apela para meus irmãos, daí meu que irmão é o único homem da família ele tenta resolver tudo, mas nem sempre consegue, pois ele também tem família e outras preocupações, inclusive um filho.
Bom, por enquanto essa é a minha história, espero que as coisas mudem para mim poder contar boas notícias. Espero que tenham gostado da minha hsitória. Beijos.
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